Cabaça
Cabaça ou
porongo é a designação comum dos frutos de plantas da família das cucurbitáceas
e a uma da família das bignoniáceas. As plantas são chamadas de cabaceira,
porongueiro e cabaceiro.
O fruto seco é amplamente utilizado em diversos países do mundo, de várias formas:
vasilha para uso em refeições, como cuias ou copos;
moringa para transporte de líquidos, normalmente, água para se beber durante uma viagem;
cisterna para armazenamento de líquidos em regiões secas ou que não dispõem de outros meios;
amplificador acústico em instrumentos musicais, como o chocalho, afochê, maraca, sequerê ou xequerê, abê e malimba;
No que diz respeito ao berimbau brasileiro, a menção ao uso de cabaças da família das cucurbitáceas, como a Lagenaria siceraria, é incorreta. A cabaça utilizada no berimbau é o fruto de uma espécie não aparentada, a árvore Crescentia cujete (bignoniáceas), também conhecida como calabaça, cuia e cueira .
A Lagenaria siceraria é uma trepadeira herbácea.
Não se sabe exatamente o origem desta espécie. Trabalhos arqueológicos identificaram artefatos da planta em diversas regiões do mundo, sem no entanto, conseguir identificar a origem. Provavelmente por ser uma fruta flutuante como o coco, cujo formato lacrado permitiu seu transporte através de rios e correntes oceânicas desde épocas remotas, permitindo que suas sementes intactas se difundissem por todo o globo.
Uso, prática e custo:
Além da predominância da tradição na maior parte dos casos, é interessante observar que todos os usos relativos estão associados a culturas com baixa tecnologia, já que os objetos adaptados a partir da casca da planta já foram aperfeiçoados há muito tempo, em quase todos os locais de uso atual, ou estes já tiveram acesso a eles.
Por outro lado, pode-se associar seu uso também a culturas economicamente distantes dos centros, já que mesmo tendo acesso, muitos locais adotam o uso por questões financeiras.
Em termos musicais, a substituição não se resume apenas a uma questão cultural ou econômica, já que os instrumentos musicais têm uma personalidade ou um timbre característico, e basicamente devido ao material de que são compostos. Portanto, mudar a base de um instrumento feito a partir da cabaça não necessariamente seria uma boa opção, já que os instrumentos artificiais quase sempre tem uma sonoridade inferior aos feitos com materiais naturais.
Purungas
Os frutos verdes de sabor muito amargo (utiliza-se a casca), são utilizados na culinária do interior do Brasil (Minas Gerais). Depois de picada, ela fica de molho na água por pelo menos 24 horas, com várias trocas (para diminuir o amargor), e é consumida depois de cozida.
Em algumas zonas de Portugal (especialmente no Minho) utiliza-se a palavra cabaça para designar a abóbora. No sul do Brasil, é conhecida como porongo, a partir da qual se fabrica a cuia de chimarrão, bebida típica dos gaúchos.
No nordeste brasileiro, a cabaça ganha várias formas e vira enfeite e matéria prima para artefatos e artesantao.
O fruto seco é amplamente utilizado em diversos países do mundo, de várias formas:
vasilha para uso em refeições, como cuias ou copos;
moringa para transporte de líquidos, normalmente, água para se beber durante uma viagem;
cisterna para armazenamento de líquidos em regiões secas ou que não dispõem de outros meios;
amplificador acústico em instrumentos musicais, como o chocalho, afochê, maraca, sequerê ou xequerê, abê e malimba;
No que diz respeito ao berimbau brasileiro, a menção ao uso de cabaças da família das cucurbitáceas, como a Lagenaria siceraria, é incorreta. A cabaça utilizada no berimbau é o fruto de uma espécie não aparentada, a árvore Crescentia cujete (bignoniáceas), também conhecida como calabaça, cuia e cueira .
A Lagenaria siceraria é uma trepadeira herbácea.
Não se sabe exatamente o origem desta espécie. Trabalhos arqueológicos identificaram artefatos da planta em diversas regiões do mundo, sem no entanto, conseguir identificar a origem. Provavelmente por ser uma fruta flutuante como o coco, cujo formato lacrado permitiu seu transporte através de rios e correntes oceânicas desde épocas remotas, permitindo que suas sementes intactas se difundissem por todo o globo.
Uso, prática e custo:
Além da predominância da tradição na maior parte dos casos, é interessante observar que todos os usos relativos estão associados a culturas com baixa tecnologia, já que os objetos adaptados a partir da casca da planta já foram aperfeiçoados há muito tempo, em quase todos os locais de uso atual, ou estes já tiveram acesso a eles.
Por outro lado, pode-se associar seu uso também a culturas economicamente distantes dos centros, já que mesmo tendo acesso, muitos locais adotam o uso por questões financeiras.
Em termos musicais, a substituição não se resume apenas a uma questão cultural ou econômica, já que os instrumentos musicais têm uma personalidade ou um timbre característico, e basicamente devido ao material de que são compostos. Portanto, mudar a base de um instrumento feito a partir da cabaça não necessariamente seria uma boa opção, já que os instrumentos artificiais quase sempre tem uma sonoridade inferior aos feitos com materiais naturais.
Purungas
Os frutos verdes de sabor muito amargo (utiliza-se a casca), são utilizados na culinária do interior do Brasil (Minas Gerais). Depois de picada, ela fica de molho na água por pelo menos 24 horas, com várias trocas (para diminuir o amargor), e é consumida depois de cozida.
Em algumas zonas de Portugal (especialmente no Minho) utiliza-se a palavra cabaça para designar a abóbora. No sul do Brasil, é conhecida como porongo, a partir da qual se fabrica a cuia de chimarrão, bebida típica dos gaúchos.
No nordeste brasileiro, a cabaça ganha várias formas e vira enfeite e matéria prima para artefatos e artesantao.
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